O objetivo fundamental da interdisciplinaridade é experimentar a vivência de uma realidade global que se inscreve nas experiências cotidianas do aluno, do professor e do povo e que, na escola conservadora, é compartimentizada e fragmentada. Articular saber, conhecimento, vivência, escola, comunidade, meio-ambiente etc. é o objetivo da interdisciplinaridade que se traduz na prática por um trabalho escolar coletivo e solidário.
Diferente de "Interdisciplinar" que envolve o conhecimento de várias matérias a "Interdisciplinaridade" é a melhor maneira de fazer com que isso aconteça.
ResponderExcluirÉ através daInterdisciplinaridade que deve ir além da simples justaposição de disciplinas, ao interagir em busca de objetivos comuns. Devem através do trabalho pedagógico arrolar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, projetos de pesquisa e ação.
A interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática eficaz ao cultivar um diálogo constante de questionamento, de aprovação, de indeferimento, de acréscimo, e de transparência de percalços não apontados. Na interdisciplinaridade os alunos aprendem a visão do mesmo objeto sob prismas distintos.
A prática da interdisciplinaridade possui uma linha de trabalho integradora que pode agregar um objeto de conhecimento, um projeto de investigação, um plano de intervenção. Quando problematizar uma situação, o problema causador do projeto, pode ser uma experiência, um desencadeamento de ação para interferir na realidade. Devem conscientizar que o projeto é interdisciplinar em sua compreensão, cumprimento e avaliação.
A interdisciplinaridade envolve a contextualização do conhecimento, que mantém uma relação fundamental entre o sujeito que aprende e o componente a ser aprendido, evocando fatos da vida pessoal, social e cultural, principalmente o trabalho e a cidadania. Quando os alunos participam da tomada de decisão a respeito de um tema ou de um projeto, é possível que constituam relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos que já possuem, conseguindo aprendizagens mais significativas,comparando, criticando, sugerindo ajustes, novas relações e organizações, abrindo portas para a interferência em uma realidade, desencadeamento novas ações e, construindo um compromisso com uma cidadania ativa.
Na verdade, a prática pedagógica tradicional levou a tratar os acontecimentos da realidade social de forma fragmentada e desvinculada das experiências significativas do educando, não dando o real valor aos contextos culturais, sociais, políticos econômicos e pessoais. Há necessidade de se trabalhar a abordagem contextualizada fundamentada no ponto de vista globalizador, buscando a
operacionalização através do aprendizado da interdisciplinaridade. Ao adotar o exercício interdisciplinar na escola, envolve todos os educadores de diferentes formações e conseguem envolver os temas transversais às disciplinas. Só assim professores e alunos compartilham o aprendizado e constroem juntos o conhecimento.
O ensino precisa ser completo essa e a ideia de Comenius. O ser humano precisa se sentir parte do mundo e saber tudo sobre ele.
ResponderExcluirAtravés da Ética, o aluno deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores presentes na sociedade atual.Assim favorecendo o exercício da cidadania.
ResponderExcluirAcredito que o pensamento de Edgar Morin contribui para a nossa discussão aqui. Ele propõe a reforma do pensamento e do ensino para que sejam redefinidas as ações dos especialistas, para que o pensamento fragmentado dê lugar a interação e unidade entre as diversas disciplinas.
ResponderExcluirSegundo Morin (2008) "A disciplina é uma categoria organizadora dentro do conhecimento científico; ela institui a divisão e a especialização do trabalho e responde à diversidade das áreas que as ciências abrangem".
Refletindo sobre essa frase, acredito que a interdisciplinaridade não elimina as especialidades, mas confronta a hiperespecialização que fragmenta, impede de ver o global e que considera apenas um aspecto ou uma parte em detrimento da percepção do contexto. A interdisciplinaridade permite a contextualização dos conhecimentos e a compreensão de que a cultura, sociedade, política, economia, etc. não estão isoladas porque “Uma vez que todas as coisas são causadas e causadoras... e todas estão presas por um elo natural e imperceptível, que liga as mais distantes e as mais diferentes, considero impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tanto quanto conhecer o todo sem conhecer, particularmente, as partes.” (PASCAL apud Edgar Morin, 2008, p. 116).
Nós estamos tão acostumados a ver as disciplinas separadas que não conseguimos nos ver dentro delas. Mas tudo é tão magico quando percebemos que fazemos parte das mudanças climaticas e que uma língua é cara do povo que a compõe e tantas outras situações, e como não ser interdisciplinar, ha um elo entre todas as disciplinas, não ha como elas andarem separadas, é como colocou lívia no seu trabalho as disciplinas são como o corpo humano uma completa a outra e assim andam muito bem juntas e juntas fazem parte de nossas vidas e nós fazemos parte delas pois estamos ligados intrinsecamente e todas as modificacões que acontecem é produto do meio em que estamos inseridos e não apenas que acontecimentos aleatorios.
ResponderExcluirA interdisciplinaridade é importante para a articulação das disciplinas, e princpalmente para despertar nos alunos,o descobrimento dos pontos que interligam tais disciplina,.O ensino fragmentado,destitui do aluno da interação com as demais áreas,impossibilitando-o de refletir e agir de maneira construtiva no seu processo de ensino e aprendizagem.
ResponderExcluirA escola ainda é uma instituição impreganada de divisões, como por exemplo na abordagem das disciplinas. Assim, a fragmentação das disciplinas, faz com que as alunas e alunos a pensem as mesmas de modo desarticulado e assim não fazendo relações entre elas.
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